vi das montanhas de fogo
os cavaleiros de Sentimentos e corações quebrados
cavalgando com suas bestas marinhas
pelas ásperas dunas de açúcar.
os cavaleiros de Sentimentos e corações quebrados
cavalgando com suas bestas marinhas
pelas ásperas dunas de açúcar.
Voei por um céu de delírios
guardados na dor de cada vítima.
O ar me infeccionava com sua normalidade:
a doença plástica dos comuns.
guardados na dor de cada vítima.
O ar me infeccionava com sua normalidade:
a doença plástica dos comuns.
As velas acabavam no fim do túnel
e a sua cera escoava sobre
os monumentos esquecidos
com suas chamas apontando para o mar de opções
e a sua cera escoava sobre
os monumentos esquecidos
com suas chamas apontando para o mar de opções
Não guardei a lembrança das virgens congeladas
dos desenhos das crianças ocas
da madeira e seu sangue
e nem da beleza dos corpos em chama
dos desenhos das crianças ocas
da madeira e seu sangue
e nem da beleza dos corpos em chama
Não me molho com a Alegria
que cai das cachoeiras dos mortais
mas já senti inveja
que cai das cachoeiras dos mortais
mas já senti inveja
de cada sorriso.
Desperto; não acendo as luzes
vivo do pensar e penso o não-existir
Corrompo as convenções;
nego as verdades e os paraísos.
vivo do pensar e penso o não-existir
Corrompo as convenções;
nego as verdades e os paraísos.
Ensaio minha obra; Descanso;
Retiro com uma pinça a última
estrela do céu do teu rosto...
Retiro com uma pinça a última
estrela do céu do teu rosto...
...e com ela desenho o universo.
(Bruno Honorato)
(Bruno Honorato)
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