Mais frágil dos projetos arquitetônicos
Oriundo da abstração numérica do cosmo
Imagem fractal desenhada pela mão cega
Um ponto de interrogação a separar
A imperfeição do passado e a ilusão do futuro
Carne errante em direção ao abismo
Vivendo pela vontade de paixão
Pelo sabor do prazer
Conquistado
Comprado e
Às vezes violado
Assim com a arrogância da vida
E a pretensão da simplicidade
Espera que os dias venham
Sem bater na porta
Pedir licença
Ou limpar os pés
E finalmente levá-lo de volta às entranhas da Natureza
(Bruno Honorato)
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