Uma mistura de escola do primário
E academia (complexo de inferioridade compreensível)
O maior inimigo cantando Traumas alheios em cima da bicicleta
Ouviu na rádio. Não. “Ouvi” na rádio e entrou mundo adentro
Cabelos castanhos como nunca vi (talvez na TV)
Ondulado. Semblante gracioso: Nunca vi.
A esperança de que poderia ser diferente
Havia a importância do estar; lá a razão existia.
Só o momento, sem ar sem fumaça.
Algo que substituía a preocupação de viver
Que Morpheu responderia ou me arrancaria daquela alegria
Não culpemos o que não se pode tocar
Corredores Pessoas Técnicos
Olhavam apenas pra frente
O que achei ser um piscar de olhos
Me despistou daquele segundo
O começo é bom pra te mostrar
O que se irá perder...
Procurei ingênuo, confesso.
Ainda pulavam ao dizer do técnico
Não havia mais graciosidade
Eu pedia e se diluía
Eu pedia e se diluía
Por que não ficar e controlar?
Não havia vento
Não havia o que se ver levado
Pois simplesmente não havia
Não havia
Eu não mais a via
Nem o inimigo
Nem músculos, nunca tive.
Devem ter sido alguns minutos lentos
Ou algumas horas sem graça
Nem sempre lembro
Quase nunca agora
O Beijo dela parecia de verdade
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