E essa coisinha sem cor e ser forma
que se
Arrasta pelas frestas secas onde ninguém vê
onde ninguém pisa
Fuligem de uma guerra injusta
pula no infinito como se jogando amarelinha
no arco-íris
trazendo de seu pote de ouro lâminas de um pulso cortante
e dança ceifando a vida com seus
raios
e
amores
ao som frágil do acordeon