Enquanto escondia o riso
Mutilava falso a dor de ouvir
O som que se apegava no oco
Da hora.
Procurava um elogio
meigo num quarto de egos.
A cordas que geraram o mundo
se juntaram brincando de fazer
fadas e demônios no ar.
-Cruzaram tanto ódio e tanto engano-
Quase fundiram a carne e as notas
Numa palavra que não saiu.
Impotente
Ela negou o riso
feito tapa.
Bebeu do delírio de uma voz
única.
Cairia no chão tivesse forma.
Agradeci.
E julguei eterno um momento pra mim.
(Bruno Honorato)
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