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Porto Velho, Rondônia, Brazil
Si.

Um dia pra poesia



O poema nem é seu.
O escreves.
O atiras no mar
até que não se possa lê-lo com as mãos.
Ou apalpá-los com as lágrimas.
O poema é cético, é luta, eterno debate.
O poema nem acredita em você.
até pode ser que do teu sofrimento ele nasça
O palpite sucumbi em si próprio e a nada chega
O atiras fora da cera, do grafite, do giz suado do negrinho
O maltrata em lê-lo e interpreta-lo.
até assim o poema chora: amando. A morte ou a amante.
O verso inventando o mundo 
O muro inverso do moinho surdo
O musgo do tempo encarando o escuro. 


Até assim o mundo chora.


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