ao Bruno Honorato, cru e sem ênfase, não ao Poeta Bastardo
Me chamaste de demônio:
só reagi
nada pensei
continuei
em meus afazeres
limpando a sujeira
de tua eloqüente racionalidade
calmamente
de modo drástico
me olha
- grita -
arranco de ti
essa tua dor estimada
cruel é do que me chama
como animal acuado
não oculto de ti
a face da minha raiva
nem de minha candura
te desafiando
e assim
calmamente continuo
limpando
o chão que pisa teu
arrogante vazio.
(Luciana Lima) Koala.
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